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segurança de cada um, pondo de lado aquele direito, escolher homens (com autoridade soberana) por consenso comum, para governá-los e defendę-los visto que se tivesse havido um homem de poder irresistível, năo haveria razăo para ele năo governar por aquele poder e defender-se a si prĂłprio e a eles, conforme lhe parecesse melhor. Para aqueles portanto cujo poder é irresistível, o domínio de todos os homens é obtido naturalmente por sua excelęncia de poder; e por conseqüęncia é por aquele poder que o reino sobre os homens, e o direito de afligir os homens a seu prazer, pertence naturalmente a Deus todo-poderoso, năo como criador e concessor de graças, mas como onipotente. E muito embora a puniçăo seja devida apenas ao pecado, porque por essa palavra se entende sofrimento pelo pecado, contudo o direito de fazer sofrer nem sempre resulta dos pecados dos homens, mas sim do poder de Deus. Esta questăo Por que razăo os homens maus prosperam e os homens bons sofrem reveses foi muito discutida pelos antigos, e o mesmo acontece com esta nossa questăo Por que direito Deus dispensa as prosperidades e os reveses desta vida; e é de tamanha dificuldade que tem abalado a fé năo apenas do vulgo, mas também dos filĂłsofos e, o que é mais, dos santos, no que se refere ŕ divina providęncia. Como é bom (diz Davi) o Deus de Israel para aqueles que tęm um coraçăo justo; contudo meus pés tinham quase desaparecido, minhas pisadas tinham quase sumido, pois fiquei revoltado contra os maus, quando vi os gentios em tal prosperidade. E JĂł, com que vigor apostrofou Deus por tantos sofrimentos que passara, apesar de sua retidăo? Esta questăo, no caso de JĂł, é resolvida pelo prĂłprio Deus, năo por argumentos tirados dos pecados de JĂł, mas de seu prĂłprio poder. Pois enquanto os amigos de JĂł foram buscar seus argumentos para o sofrimento dele a seus pecados, e ele se defendeu pela conscięncia de sua inocęncia, o prĂłprio Deus tomou ŕ sua conta o assunto, e tendo justificado o sofrimento com argumentos tirados de seu poder, como por exemplo este, Onde estavas tu quando lancei as fundaçőes da terra? e outros semelhantes, năo sĂł aprovou a inocęncia de JĂł como reprovou a errônea doutrina de seus amigos. Conforme a esta doutrina é a frase de nosso Salvador que se refere ao homem que nasceu cego, com estas palavras: Nem este homem pecou nem seus pais, para que as obras de Deus pudessem ser tornadas manifestas nele. E muito embora seja dito que a morte entrou no mundo através do pecado (com o que se quer dizer que se Adăo nunca tivesse pecado nunca teria morrido, isto é, nunca teria sofrido a separaçăo de sua alma e de seu corpo), năo se segue daí que Deus năo tivesse podido fazę-lo sofrer, muito embora ele năo tivesse pecado, tal como provocou sofrimentos em outros seres vivos que năo podem pecar. Tendo afirmado que o direito de soberania de Deus se baseia apenas na natureza, devemos considerar em seguida o que săo as leis divinas, ou ditames da razăo natural, leis essas que dizem respeito quer aos deveres naturais de cada homem para com os outros, quer ŕs honras naturalmente devidas a nosso divino soberano. As primeiras săo as mesmas leis de natureza de que já falei nos capítulos 14 e 15 deste tratado, a saber, a eqüidade, a justiça, a compaixăo, a humildade, e as outras virtudes morais. Resta-nos portanto considerar que preceitos săo ditados aos homens apenas por sua razăo natural, sem outra palavra de Deus, referentes ŕ honra e ao culto da divina majestade. A honra consiste no pensamento interior e na opiniăo do poder e bondade de outra pessoa, e portanto honrar a Deus é pensar tăo bem quanto possível de seu poder e bondade. E os sinais externos desta opiniăo que aparecem nas palavras e nos atos dos homens recebem o nome de culto, que é uma parte daquilo que os latinos designavam pela palavra cultus, pois cultus significa em sentido prĂłprio e constante aquele trabalho que o homem exerce sobre uma coisa com o objetivo de obter com isso um beneficio. Ora, essas coisas de que tiramos benefícios ou estăo sujeitas a nĂłs e a vantagem produzida advém como um efeito natural do trabalho que sobre elas aplicamos, ou năo estăo sujeitas a nĂłs, mas correspondem a nosso trabalho segundo sua prĂłpria vontade. No primeiro sentido o trabalho exercido sobre a terra é denominado cultivo, e a educaçăo das crianças o cultivo de seus espíritos. No segundo sentido, quando a vontade dos homens deve ser aliciada para nosso objetivo, năo pela força mas pela complacęncia, significa o mesmo que cortejar, isto é, conquistar as boas graças por meio de bons ofícios, como por exemplo lauvores, reconhecimento de seu poder e tudo aquilo que agradar ŕqueles de quem esperamos benefícios. E isto é propriamente culto, e neste sentido publicola
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Cytat |
Dobre pomysły nie mają przeszłości, mają tylko przyszłość. Robert Mallet De minimis - o najmniejszych rzeczach. Dobroć jest ważniejsza niż mądrość, a uznanie tej prawdy to pierwszy krok do mądrości. Theodore Isaac Rubin Dobro to tylko to, co szlachetne, zło to tylko to, co haniebne. Dla człowieka nie tylko świat otaczający jest zagadką; jest on nią sam dla siebie. I z obu tajemnic bardziej dręczącą wydaje się ta druga. Antoni Kępiński (1918-1972)
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